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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

António de Oliveira Salazar (1970-2010)


Este ano comemora-se os 40 anos da morte do maior e o mais conhecido ditador português, António de Oliveira Salazar, que foi ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas, instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres e da Mocidade Portuguesa, Masculina e Feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a PVDE (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa. Salazar é internado no Hospital de São José e os médicos não se entendem quanto ao diagnóstico - hematoma intracraniano ou trombose cerebral -, mas concordam que é preciso operar, o que acontece a 7 de Setembro. Foi afastado do Governo em 1968 após ser vitimado por um hematoma craniano, que lhe causou danos cerebrais graves, após a queda, quando passava férias no forte de S. António do Estoril.
Segundo o seu barbeiro pessoal, Salazar costumava ser distraído e tinha o hábito de «saltar para as cadeiras». Nesse dia, preparando-se para ler o jornal, caiu onde habitualmente estava uma cadeira, mas que nesse dia tinha sido movida. Américo Tomás então Presidente da República chamou, então, a 27 de Setembro de 1968, Marcello Caetano para substituir Salazar. Salazar morreu em Lisboa a 27 de Julho de 1970.

1 comentário:

Ricardo Mota disse...

Se Salazar governou cerca de 40 anos daqui a pouco o Alberto João Jardim também vai ser considerado "ditador".

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