sábado, 22 de janeiro de 2011
6º Candidato - José Manuel Coelho
José Manuel da Mata Vieira Coelho nasceu em Gaula, Santa Cruz na Ilha da Madeira a 22 de Julho de 1952 e é um político e deputado pelo PND à Assembleia Regional da Madeira. Foi o candidato surpresa às Presidência da república nas presidenciais de 2011. José Manuel Coelho apesar de ter sido militante do PCP até 1999, e de ainda se considerar comunista, decidiu integrar as listas do PND para as eleições da Região Autónoma da Madeira a 6 de Maio de 2007. Para surpresa geral, o PND consegue eleger um deputado, Baltasar Aguiar. Durante a visita à Madeira do Presidente da República, Cavaco Silva, o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim chamou aos deputados da oposição da Assembleia Legislativa da Madeira de "bando de loucos" e ao deputado do PND de "fascista". Perante estas palavra o deputado do PND decidiu suspender o seu mandato e assim a 5 de Maio de 2008, José Manuel Coelho tomou o seu lugar. Desde aí o deputado da Nova Democracia tem-se tornado o deputado com mais visibilidade a nível nacional. Desde o início do actual regime autonómico nunca houve um deputado que usasse a mesma arma que Jardim, precisamente o populismo. José Manuel Coelho já foi uma vez julgado em tribunal pelo crime de difamação do ex-autarca de Santa Cruz e agora deputado do PSD-M, Savino Correia, por esse crime cumpriu trabalho comunitário. Com os seus discursos politicamente incorrectos tem obrigado o PSD-M a tomar medidas ilegais na Assembleia Legislativa Regional para o fazer calar. Tem levado várias vezes um relógio de parede ao pescoço para protestar contra o alteração do Regimento, chegando a propor uma estátua para Alberto João Jardim. O ponto mais polémico do seu mandato sucedeu em 5 de Novembro de 2008, quando, como forma de protesto contra o facto do parlamento regional nunca ter comemorado o 25 de Abril, apresentou ao plenário uma bandeira nazi, que ofereceu ao líder parlamentar Jaime Ramos. A bancada parlamentar do PSD, como forma de protesto, votou a suspensão do seu mandato. No dia seguinte, 6 de Novembro 2008, Coelho seria impedido pelos seguranças privados da Assembleia Legislativa de entrar na Assembleia. Estes acontecimentos insólitos fizeram com que tivesse uma enorme visibilidade no país inteiro, sendo abertura de todos os telejornais. Perante a situação vivida à entrada da ALRAM, o deputados da Assembleia da República interromperam a discussão do Orçamento de Estado 2009 para discutir a democracia na Madeira. Devido à inconstitucionalidade do acto, Coelho regressaria depois ao parlamento regional. Em 30 de Dezembro de 2010, apresentou a sua candidatura à Presidência da República, com o apoio do PND. Durante a campanha utilizou os tempos de antena para chamar a atenção da opinião pública para a repressão política na Madeira, o caciquismo do poder local em geral, e até para as circunstâncias comprometedoras da aquisição pelo PR Cavaco Silva da sua casa de férias no Algarve.
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