quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Portugal poderá ter em 2011 a terceira pior recessão do mundo
A previsão da Economist Inteligence Unit (uma empresa do mesmo grupo da revista que se dedica à investigação) para Portugal é apenas menos má do que a de Porto Rico e da Grécia, para os quais prevê contracções do produto interno bruto (PIB) de respectivamente mais de quatro por cento e de 3,6 por cento para a Grécia. As previsões da Comissão Europeia para 2011, conhecidas no final de Novembro, apontam para um recuo de um por cento do PIB nacional, enquanto as do FMI apostam numa contracção de 1,5 por cento. A consultora Ernst & Young aposta por seu lado num recuo de 0,7 por cento. Os países com problemas da periferia da zona euro, que a revista agrupa pela sigla de PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) estão todos na lista dos dez com pior desempenho do PIB, mas enquanto a Grécia, Portugal e Irlanda (-0,9) deverão viver um ano de retrocesso do produto, a Itália e a Espanha deverão ter crescimentos de respectivamente cerca de meio ponto percentual e 0,7 por cento. Na lista dos piores desempenhos da revista, apenas seis países deverão ter recessão, o que significa que as suas economias deverão viver em 2011 uma situação muito particular, num ambiente de crescimento generalizado por todo o mundo. Na lista das dez economias que mais devem crescer continuam e China e a Índia, com taxas de 8,9 e 8,6 por cento, respectivamente, no sexto e sétimo lugares de um grupo onde não consta nenhum país desenvolvido. O Brasil e Angola, países lusófonos cujas economias têm apresentado fortes crescimentos, não estão nesta lista, mas Timor-Leste aparece na nona posição, com uma previsão de crescimento de sete a oito por cento em 2011. No primeiro lugar, o Qatar, com uma previsão de quase 16 por cento, seguido do Gana e da Mongólia
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