sábado, 23 de outubro de 2010
CDS/PP vai votar contra no OE2011
Paulo Portas, numa conferência de imprensa de cerca de 20 minutos, deixou claro que o CDS-PP vai votar contra o Orçamento do Estado, que considera “desastroso na questão da dívida pública”. O líder dos populares acredita que o Orçamento do Estado vai ser viabilizado na Assembleia da República por PS e PSD: “Sempre me pareceu óbvio que PS e PSD vão viabilizar o Orçamento”. [Os dois partidos] “Acordaram o PEC 1 e a seguir o PEC2”. O líder dos centristas garantiu, por outro lado, que o “CDS-PP nunca foi contactado pelo Governo” sobre o documento, que, no seu entender, “agrava o nível dívida pública portuguesa”. Paulo Portas, na análise “detalhada” que disse ter realizado do Orçamento do Estado, concluiu que o documento agrava endividamento público e que se fosse primeiro-ministro atacaria de frente o problema. Quanto às grandes obras públicas, afirmou Portas que suspendia o TGV e não faria novas parecerias público-privadas. Em relação ao Crescimento económico, “se fosse primeiro-ministro”, Portas “propunha um Orçamento que atendesse às necessidades das finanças públicas, mas que não sacrificasse o crescimento económico”. “Sócrates apresenta-nos um Orçamento que é a factura dolorosa das ilusões e das mentiras que perduram há anos. Um Orçamento que abdicou de ter qualquer política económica. Um Orçamento que pode conduzir Portugal à situação de ser o único país da UE que volta a uma recessão depois de ter saído de outra”, afirmou Paulo Portas. O político exigiria mais poupança ao Estado e afirma que as medidas incluídas no Orçamento são "radicalmente injustas para quem é mais pobre". Por isso, o líder do CDS-PP considera "compreensível a indignação e o sentimento de revolta que percorre a sociedade portuguesa". Paulo Portas deixa ainda duras críticas ao papel que o Executivo tem desempenhado em relação ao BPN, que “à conta dos crimes que lá foram cometidos e da sonolência da supervisão”, recebeu uma grande verba do Estado. "A Caixa Geral de Depósitos está transformada no carro-vassoura que o Governo utiliza para ir tapando os buracos do BPN", acrescentou.
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