Pelas terras de Portugal

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sábado, 17 de setembro de 2011

"Portugal e Irlanda estão claramente no bom caminho" - disse Juncker

Na conferência de imprensa do Eurgrupo em Wroclaw, na Polónia, onde se reuniram os ministros das Finanças do euro esta manhã, Juncker disse que o grupo está "confiante com o forte empenho das autoridades dos dois países" e pediu que "continuem rapidamente e de forma rigorosa com a implementação do programa" acordado com as autoridades internacionais.Ao lado de Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, e de Olli Rehn, comissário europeu, Juncker frisou que "Irlanda e Portugal estão claramente no bom caminho e devem ser felicitados pelos esforços tanto na consolidação das finanças públicas, como na reparação do sector financeiro e na adopção de reformas estruturais".Para estes dois países, os ministros confirmaram também a redução de juros dos empréstimos, "não só a futuros desembolsos mas também aos passados", explicou Olli Rehn. Esta redução será de mais de dois pontos percentuais e, nas tranches já gastas, implica uma poupança de mais de 2 mil milhões de euros. As taxas de empréstimo "serão semelhantes às taxas de mercado, mais os custos operacionais", explicou Jean Claude Juncker.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PSD vence eleições legislativas 2011

O PSD venceu as eleições legislativas deste domingo com 38,63% dos votos, quando falta apenas contabilizar os votos dos círculos da emigração que elegem quatro deputados. O partido liderado por Pedro Passos Coelho conta já como certos com 105 deputados, o que lhe garante uma maioria absoluta parlamentar em conjunto com o CDS-PP, que obteve 11,74% e elegeu 24 parlamentares. O Partido Socialista aparece como o grande vencido destas eleições pois ganhou apenas em três distritos (Setúbal, Évora e Beja). Em 2009 tinha vencido em 14 círculos nacionais. O PSD ganhou nos outros 17 círculos eleitorais do Continente e ilhas, quando em 2009 só tinha vencido em seis. O Bloco de Esquerda foi outro dos grandes perdedores do dia ao passar de 16 para 8 deputados, conseguindo manter o de Faro. No distrito de Faro, o PCP consegue colocar 1 deputado, o que não acontecia à cerca de 20 anos. No Algarve o PSD ganhou em todos os concelhos passando de 3 para 4 deputados, o PS baixou de 3 para 2, o BE manteve 1, o CDS-PP também manteve 1 e o PCP-PEV conseguiu recuperar finalmente o seu parlamentar algarvio. O aumento de eleitores no Algarve (de 350.777 em 2009, para 360.068 em 2011) permitiu que a região passe a contar com 9 deputados quando antes contava com 8. De referir que a cidade de Tavira volta a ter uma sua cidadã como parlamentar da Assembleia da República, Elsa Cordeiro (PSD). A nível nacional, o PSD ganha as legislativas de 2011 com 38,6 por cento, contra os 28,1 por cento da segunda força mais votada, o PS. Quando só faltam os quatro deputados dos círculos da emigração, a situação dos lugares no Parlamento é esta: PSD(105); PS(73); CDS-PP(24); CDU(16); BE(8). Mesmo em alta esteve a abstenção a nível nacional que registou 41,1 por cento, a maior de sempre em eleições legislativas desde 1976. De referir ainda que vai ser a primeira vez após o 25 de Abril que vamos ter em Portugal simultâneamente, um governo e um Presidente da República da área politica centro-direita.

sábado, 7 de maio de 2011

7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa / 7 Wonders of Portuguese gastronomy

Caros visualizadores:
Votem nas vossas maravilhas gastronomicas portuguesas. Escolham 7 e esperem até a sua divulgação. Vamos dar a conhecer Portugal ao mundo através dos seus pratos. Votem, e bom apetite!! Aqui está o link: http://www.7maravilhas.sapo.pt/votacao

Dear Viewers:

Vote in your gastronomic wonders of Portugal. Choose 7 and wait until its disclosure. Let's get to know Portugal to the world through their plates. Vote, and having a good appetite! Here's the link: http://www.7maravilhas.sapo.pt/votacao

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bom dia!!!

É a Pat =)
Obrigada a todos os visitantes deste blog =)
Lutemos por um Portugal melhorar, continua Ricardo

domingo, 27 de março de 2011

Prícipe Carlos de Inglaterra visita Portugal

O príncipe Carlos de Inglaterra e a mulher, Camilla Parker Bowles, estão de visita a Portugal entre segunda e quarta-feira. O casal real britânico seguirá depois para Espanha e Marrocos. O filho herdeiro de Isabel II de Inglaterra vai ser recebido na residência oficial de Cavaco Silva, em Belém, mas antes visitará o Mosteiro dos Jerónimos e o túmulo de Luís de Camões, onde fará a tradicional disposição de uma coroa de flores. No final do dia, serão homenageados num banquete oferecido pelo presidente da República no Palácio de Queluz. Antes, o casal real visitará a base naval do Alfeite, onde o príncipe de Gales entregará um prémio ao melhor estudante de um programa de ensino da Língua inglesa a cadetes da marinha portuguesa e visitará o navio-escola Sagres. Na visita a Portugal, também está previsto um encontro com o primeiro-ministro José Sócrates. Depois, o príncipe Carlos e a duquesa da Cornualha seguem para Espanha e posteriormente para Marrocos - no dia 6 de Abril, segundo uma nota da Casa Real britânica.

quinta-feira, 24 de março de 2011

José Sócrates demitiu-se

José Sócrates apresentou ontem a demissão a Cavaco Silva, será candidato às próximas eleições legislativas que se realizam entre 15 de Maio e 19 de Junho e responsabiliza a oposição caso o País necessite de um resgate internacional. Se, por exemplo, Cavaco Silva dissolver a Assembleia da República até à próxima quarta-feira, como é expectável, os eleitores escolherão o futuro Governo a 29 de Maio. O primeiro-ministro passou ontem 16 minutos no Parlamento a ouvir o último debate do seu mandato, durante 21 minutos formalizou o pedido de demissão ao Presidente da República e, logo de seguida, durante dez minutos, já depois das nove da noite, explicou aos portugueses em tom de pré-campanha eleitoral porque, a seu ver, a oposição "bloqueou o país" garantindo que tudo tem feito "para proteger o país de um plano de ajuda financeiro" que obrigará "a medidas de austeridade muito mais duras". Horas antes, Teixeira dos Santos falava mesmo numa imediata "reapreciação do ‘rating' da República". Cavaco Silva decidiu convocar para sexta-feira para uma audição todos os partidos políticos como está obrigado pela Constituição, depois de estar em causa o "normal funcionamento das instituições", sendo que o Governo continuará "na plenitude de funções até à aceitação" do pedido de demissão apresentado pelo primeiro-ministro. Depois disso, o Presidente terá de convocar o Conselho de Estado e, só depois, poderá comunicar aos portugueses que o actual Parlamento foi dissolvido e o pedido de demissão do primeiro-ministro aceite.

quarta-feira, 23 de março de 2011

PEC IV é votado hoje no Parlamento

Hoje promete ser o dia de todas as decisões para o Governo de José Sócrates, com a votação e o debate na Assembleia da República sobre as alterações ao Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). O Executivo já fez saber que demite-se caso a oposição vote contra o documento. Aliás, o PSD revelou ontem que, tal como o PCP e o Bloco de Esquerda, vai apresentar um projeto de resolução no Parlamento contra o conteúdo do PEC 4.De referir que logo a seguir ao debate na Assembleia da República, o Presidente da República, Cavaco Silva, vai receber José Sócrates na reunião semanal, que decorre no Palácio de Belém, às 19 horas. Aliás, interpelado pelos jornalistas, o Chefe de Estado preferiu não “antecipar cenários”, mas admitiu que a rapidez com que a crise política evoluiu o deixou com pouca margem de manobra para atuar. Face ao debate e votação do PEC4, José Sócrates convocou para as 21 horas de ontem a Comissão Política Nacional do PS para debater a situação política com base na discussão desta quarta-feira no Parlamento.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Cavaco Silva "arrasador" para com o Governo

O discurso terminou com um “vibrante apelo” aos jovens para que façam “ouvir a sua voz”. E Cavaco Silva intercedeu a favor dessa geração mais jovem, que “deve ser vista como parte da solução dos problemas”. Pediu ainda um “sobressalto cívico” da sociedade, que faça “despertar os portugueses para uma sociedade civil forte, dinâmica e mais autónoma perante os poderes públicos”.A caracterização que fez da situação económica foi dura. Muito dura, com as estatísticas, uma a uma, do desemprego, da despesa pública, da dívida, do endividamento.“Portugal vive uma situação de emergência económica e financeira que é já, também, uma situação de emergência social”. Portugal vive hoje numa “tenaz orçamental e financeira – o orçamento apertando do lado da procura e o crédito apertando do lado da oferta”. Um “défice externo elevado e permanente é, por definição, insustentável”. Foram estas algumas das expressões usadas por Cavaco Silva no seu discurso de posse que levaram os deputados socialistas a fazerem “cara feia” ao discurso do Presidente. No fim, apenas aplaudiram os deputados do PSD e do CDS, que apoiaram a sua recandidatura. No PS, os aplausos foram mais que discretos. Cavaco fez, no discurso de posse, o que tinha prometido já na campanha eleitoral – contribuir para “a definição de linhas de orientação e de rumos para a economia nacional” que possibilitem “responder às dificuldades do presente e encarar com esperança os desafios do futuro”.

Emissário Líbio estará a caminho de Portugal

Estará a caminho de Portugal um dos emissários do Governo líbio. Segundo a agência Reuters, representantes de Muammar Khadafi estiveram hoje reunidos na ilha de Malta, tendo depois seguido em dois sentidos: um rumo a Bruxelas, outro para Portugal. Segundo o “Times of Malta”, os emissários tiveram “um breve encontro” com altos funcionários do Governo maltês. Ao fim da manhã, acrescenta o jornal, o avião partiu, “acredita-se que com destino a Portugal”. A cadeia de televisão Al Jazeera avançou, por seu lado, que um outro enviado de Muammar Khadafi, o vice-ministro da Defesa, aterrou hoje no Cairo para iniciar negociações. A Al Jazeera dá conta da partida de três aviões presidenciais, de manhã, da cidade de Trípoli. Hoje de manhã, membros do Ministério da Defesa da Grécia denunciaram a passagem de um jacto civil da transportadora aérea líbia sobre o espaço aéreo grego, a caminho do Egipto. Especulou-se, de início, se Khadafi iria a bordo, mas a agência Reuters afirmava, mais tarde, que quem aterrou no Cairo foi o responsável oficial líbio pelos mantimentos. Ora, o vice-ministro líbio da Defesa, Abdelrahman al-Zawi, é também o responsável pela logística e mantimentos do regime. De acordo com a Al Jazeera, al-Zawi levaria consigo uma mensagem de Khadafi, devendo encontrar-se com Amr Moussa, presidente da Liga Árabe, bem como com o conselho militar que agora governa o Egipto.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária. Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas. 1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo. A todas as mulheres deste mundo, desejo um feliz dia e muitas felicidades e força durante esta vida.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Portugal vai aprovar sanções para a Líbia

Portugal aceitou presidir ao comité de sanções para a Líbia do Conselho de Segurança da ONU, avança a TSF, que cita fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. A informação é conhecida depois de o Tribunal Penal Internacional ter decidido, também esta quinta-feira, abrir um inquérito aos alegados crimes contra a humanidade na Líbia. A investigação visa o líder líbio Muammar Kadhafi, bem como alguns dos seus filhos e outros responsáveis do regime. Já no fim-de-semana o Conselho de Segurança da ONU havia aprovado um pacote de sanções ao regime de Muammar Kadhafi, propondo a abertura de um inquérito pelo TPI a eventuais crimes contra a humanidade e determinando o embargo de venda de armas ao regime líbio, o congelamento de bens no exterior da família Kadhafi, bem como a proibição da concessão de vistos à família e aos colaboradores mais próximos do presidente.

Reunião entre Sócrates e Merkel - balanço

A reunião entre o primeiro-ministro português e a chanceler alemã, que durou menos de uma hora, acabou com elogios. Será um bom sinal para Portugal? Ângela Merkel elogiou os «corajosos» esforços portugueses, no que toca a medidas de austeridade e lembrou que «nunca disse que Portugal precisava de recorrer ao Fundo» Europeu. Um sinal de que Merkel terá gostado do trunfo de última hora que Sócrates levava na manga: a execução orçamental de Fevereiro, que mostra a primeira queda da despesa efectiva do Estado em 15 anos. Um «sinal de boa vontade» levado pelo chefe do Governo português, que foi a Berlim pedir a flexibilidade alemã. Sobre a flexibilização do Fundo Europeu, propriamente dita, nem uma palavra. A reunião serviu para Merkel ver o que Portugal anda a fazer em termos de contas públicas e para alinhavar a estratégia para as cimeiras europeias de 11 (com os ministros das Finanças) e 24 de Março (com os líderes europeus), onde serão tomadas as decisões. O tom elogioso do discurso de Merkel pode ser um bom sinal, mas a chanceler alemã enfrenta, no plano interno alemão, grande oposição à ideia de flexibilizar o Fundo Europeu. Uma cedência da Alemanha representaria, para Portugal, uma saída que não o Fundo Monetário Internacional (FMI). Se o fundo puder vir a comprar dívida dos países em dificuldades, Portugal conseguiria financiar-se a taxas de juro mais baixas, num canal alternativo aos mercados, e evitar a declaração de bancarrota. Mas, em troca da cedência, a Alemanha deverá impor condições: mais austeridade e mais reformas estruturais, as mesmas que constam do seu Pacote para a Competitividade. E José Sócrates já percebeu que «não há almoços grátis» e já começou a preparar a opinião pública para a inevitabilidade de serem precisas mais medidas.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Estágios vão ser remunerados" - diz José Sócrates

O governante anunciou a “interdição dos estágios profissionais não remunerados”, uma medida que, sublinhou, “não abrangerá estágios de muito curta duração ou de natureza curricular”. Sócrates sublinhou ser “uma medida essencial para combater uma prática socialmente inaceitável de obtenção de trabalho não pago e de frustração das expectativas dos jovens, para além de prefigurar situações de concorrência desleal”. O Executivo vai também lançar um programa de requalificação de jovens licenciados de baixa empregabilidade. Na primeira fase este programa tem como objectivo envolver 5 mil jovens com formação superior em situação de desemprego. “Trata-se de associar serviços públicos de emprego, instituições de ensino superior e empresas para propiciar a jovens nesta situação oportunidades de formação de natureza complementar mais adequada às necessidades do mercado de trabalho”, explicou Sócrates. Reforçar as medidas de qualificação das empresas exportadoras promovendo a integração de jovens quadros através do programa Inov-export é uma outra medida. Este programa para a modernização empresarial verá “reforçada a sua prioridade através do envolvimento das associações empresariais”, passando o programa Inov-export a ser gerido em parceria com as associações dos sectores exportadores e deverá envolver cerca de 500 jovens em 2011. Finalmente, Sócrates anunciou no Parlamento duas medidas que já tinha trazido ao Parlamento em ocasiões anteriores: o aumento para 50.000 do numero de estágios profissionais (passando de uma realização de 37.000 em 2010 para 50.000 em 2011), e a integração dos estagiários na Segurança Social. Relativamente a esta última medida, acrescentou o primeiro-ministro, “garante que a carreira contributiva dos jovens se inicia mais cedo, assegurando direitos imediatos e diferidos, ou seja, a protecção na doença, maternidade e desemprego, bem como a formação de direitos em matéria de pensões”.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

José Sócrates vai à Alemanha

O primeiro-ministro José Sócrates irá encontrar-se com Angela Merkel no dia 2 de março, em Berlim, respondendo a um convite da chanceler alemã, disse à Lusa fonte oficial. Na agenda do encontro estará a preparação das cimeiras europeias do próximo mês -- o Conselho Europeu extraordinário de 11 de março e o Conselho Europeu de 24 e 25 de março -- e a forma como o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) ou o mecanismo que lhe suceder poderá ser utilizado para ajudar de forma mais efetiva os países em dificuldades com dívidas soberanas, como Portugal. Entre as atribuições que o Governo português defende para o futuro mecanismo está o aumento da capacidade financeira para os 500 mil milhões de euros, a possibilidade de intervir nos mercados primário e secundário de dívida, ou seja, a compra direta de dívida pública dos Estados quando é emitida e, depois, quando é negociada no mercado. Para além disso, preconiza também empréstimos diretos aos Estados membros.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Amizade de Sócrates e Khadafi chegou ao Parlamento

A situação na Líbia chegou esta quarta-feira ao Parlamento, pela voz do Bloco de Esquerda, que atacou o Governo pelo silêncio que tem mantido sobre o que se está a passar com o seu parceiro de negócios. José Manuel Pureza, líder da bancada do Bloco, afirmou que José Sócrates admira ditadores e está a ser conivente com o desnorte de Muammar Khadafi. O deputado bloquista considera “inaceitável” que os governantes portugueses “declarem a sua admiração pelos tiranos, façam de figurantes nas suas operações de relações públicas, enviem as Forças Armadas para abrilhantarem o cerimonial do regime, contribuam para ocultar a realidade da pobreza que é imposta a essas populações”. “Que o primeiro-ministro José Sócrates qualifique Khadafi como «um líder carismático» ou que o ministro dos Negócios Estrangeiros tenha marcado presença na sumptuosa tenda em que se comemoraram os 40 anos do regime líbio, isso é algo que a diplomacia económica não pode justificar”, acusa José Manuel Pureza. Do lado do Partido Socialista, Francisco Assis defendeu o Executivo, dizendo que Portugal vai fazendo negócios com o exterior porque não pode ficar isolado. “Com quem manteríamos nós relações diplomáticas? Que tipo de relações diplomáticas manteríamos com a maior parte dos países do mundo, nomeadamente com aqueles países onde subsistem regimes que inspiraram, durante muito tempo, os partidos que estiveram na base da constituição do próprio Bloco de Esquerda?”, questionou Francisco Assis.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Bruxelas solidária com Portugal

Numa declaração divulgada em Bruxelas, Jerzy Buzek anuncia que leva uma "mensagem forte de solidariedade" para com o povo português, que "não está sozinho neste tempo de dificuldades económicas".  "A Europa vai estar ao vosso lado, por mais longo que seja o caminho e por mais difíceis que sejam as reformas", diz o presidente do Parlamento Europeu. Buzek acrescenta que todos os Estados-membros precisam de colocar as suas economias no caminho de um crescimento económico firme, e que para tal são necessárias "finanças públicas sólidas, reformas estruturais e inovação". "As nossas políticas económicas necessitam de maior transparência e coerência", conclui o presidente do Parlamento, que visita Portugal a convite do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. Segundo o programa da visita, Buzek terá ao longo dos dois dias da visita reuniões com Jaime Gama, com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com o primeiro-ministro, José Sócrates e com o líder do PSD, Pedro Passos Coelho. No final do primeiro dia, Jerzy Buzek terá um encontro com jovens, no gabinete do PE em Lisboa, para uma aula sobre "O Parlamento Europeu e o futuro da Europa" e na sexta-feira está previsto um encontro com a imprensa. Esta é a primeira visita oficial de Buzek a Portugal, mas o actual presidente do PE já esteve no país a 1 de Dezembro de 2009, na cerimónia que assinalou a entrada em vigor do Tratado de Lisboa e a 12 Junho de 2010 para as comemorações dos 25 anos da adesão de Portugal à União Europeia. Jerzy Buzek foi primeiro-ministro da Polónia entre 1997 e 2001 e foi eleito presidente do Parlamento Europeu em Julho de 2009.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

1º Aniversário do Portugal Politics

Boa Tarde a todos.
Desde já gostaria de deixar uma palavra de gratidão a todos os fãns e visualizadores do meu blog sobre politica nacional ou internacional, por algumas vezes. Tivemos alguns momentos marcantes durante este ano. Tivemos, como por exemplo, a crise internacional, catástrofes naturais, Presidenciais em Portugal, a libertação dos chilenos, entre outras coisas. No âmbito das cidades que demos a conhecer foram várias entre elas, Lisboa, Porto e Coimbra. Informo que este Blog é visto não só em Portugal mas em todo o mundo, especialmente Estados Unidos e Brasil. Agradeço a vossa preferência e obrigado a todos.
O director: Ricardo Mota

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

BE vai apresentar moção de censura

O líder da bancada parlamentar do Bloco de Esquerda anunciou esta tarde no Parlamento que vai apresentar uma moção de censura ao governo. Francisco Louçã falava no debate quinzenal com o primeiro-ministro e, depois de Sócrates lhe garantir que não iria apresentar uma moção de confiança, Louçã responde: "Se não apresenta uma moção de confiança, o BE apresentará uma moção de censura neste Parlamento." Sócrates não gostou do que ouviu e num discurso que acabou com a bancada socialista a aplaudir o primeiro-ministro, Sócrates sorri e respondeu: "Vejam bem. Francisco Louçã há dez dias atrás dizia: 'moção de censura não faz nenhum sentido', 'não porque não facilito a vida a ninguém' e agora vai apresentar uma?! Acha que nós não o compreendemos? Que não entendemos a sua táctica? A sua táctica foi antecipar-se ao seu colega do lado [PCP]. Se um diz mata, nós temos de nos antecipar e dizer esfola. Isto é a pobreza do nosso espectro político da nossa esquerda". Uma alusão do primeiro-ministro ao facto de ter sido o PCP o primeiro a admitir a possibilidade de apresentar uma moção de censura ao governo. Louçã respondeu à "intriga" lançada por Sócrates da relação entre PCP e BE: "À esquerda nunca haverá nenhuma guerra acerca da política porque o que junta pessoas tão diferentes é combater pelo salário, pelo emprego, pelos direitos sociais". E acrescenta que "cada partido decidirá como entende, é assim a democracia." Louça continua nas críticas e diz que foi Sócrates que "faltou à esquerda" e que o Bloco "nunca falta à esquerda". Depois da troca de críticas entre Louçã e o Sócrates, Jerónimo de Sousa afastou também a "concorrência" à esquerda: "O problema não está neste lado", disse. Sócrates lamentou o facto de ser da esquerda que vem esta iniciativa e relembrou que é grave para Portugal "uma crise política".

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Presidente veta diploma sobre saúde

O diploma que Cavaco Silva devolveu hoje ao Governo sem promulgação permitia que a prescrição da marca do medicamento pelo médico seja substituída pelo farmacêutico, quer por medicamento genérico, quer por outro essencialmente similar, a menos que, na receita, seja incluída a respectiva justificação técnica. Este foi o 15º veto do mandato do chefe de Estado, que teve início a 09 de Março de 2006, mas todos os 14 diplomas que Cavaco Silva até agora tinha vetado eram diplomas da Assembleia da República. O último veto tinha acontecido já este ano, em plena pré-campanha eleitoral para as eleições presidenciais, que Cavaco Silva venceu à primeira volta, garantindo a reeleição para um segundo mandato, que terá início a 09 de Março. O diploma então vetado visava simplificar o procedimento de mudança de sexo e de nome próprio no registo civil. Antes disso, a última vez que Cavaco Silva tinha exercido o direito de veto tinha sido em Dezembro de 2009, a um diploma da Assembleia da República que revogava as normas que criaram e definiram o valor das taxas moderadoras para o acesso ao internamento e ao ato cirúrgico em ambulatório. Estes três vetos - o de hoje, o que aconteceu em Janeiro deste ano e o veto de Dezembro de 2009 - foram os únicos da actual legislatura. Na legislatura passada, em que vigorava uma maioria absoluta do PS, o Presidente da República recorreu 12 vezes ao veto. A 24 de Agosto de 2009, Cavaco Silva vetou a lei das uniões de facto e a 6 de Julho devolveu ao Parlamento o diploma que alterava a Lei do Segredo de Estado. O chefe de Estado vetou ainda, a 9 de Junho, a lei do financiamento dos partidos, e a 20 de Maio, a lei da não concentração dos meios de comunicação social. Essa foi a primeira vez que o chefe de Estado utilizou o veto político duas vezes relativamente ao mesmo diploma. Anteriormente, já tinha recorrido ao “duplo veto” em relação ao Estatuto Político-Administrativo dos Açores, mas de forma diferente: primeiro enviando o diploma para o Tribunal Constitucional e, mais tarde, devolvendo-o ao Parlamento. No início desse ano, a 04 de Fevereiro, Cavaco Silva tinha vetado um projecto do PS que pretendia alterar a Lei eleitoral para a Assembleia da República e que previa o fim do voto por correspondência dos emigrantes. No final de Outubro de 2008, o chefe de Estado tinha devolvido à Assembleia da República a revisão do Estatuto-Político Administrativo dos Açores. A 20 de Agosto, o Presidente da República tinha também vetado a nova Lei do Divórcio. Um ano antes, em Agosto de 2007, Cavaco Silva tinha utilizado o veto político - não promulgação e devolução dos diplomas ao Parlamento - três vezes, com a lei orgânica da GNR, o estatuto dos jornalistas e o diploma sobre a responsabilidade civil extracontratual do Estado. Em 2006, Cavaco Silva apenas tinha vetado politicamente um diploma: a lei da paridade, a 02 de Junho, poucos meses depois do início do seu mandato, a 9 de Março.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Greve do Metropolitano "paralisa" Lisboa

A adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa à greve decretada para hoje ronda os 100 por cento, disse à agência Lusa Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes (Fectrans). "Neste momento não estão a circular metros. A adesão ronda os 100 por cento", disse o sindicalista. De acordo com Diamantino Lopes, na "central de energia e circulações, que é o coração do metro, está tudo parado, na circulação de comboios está tudo paralisado, quer as chefias, quer os maquinistas, no que diz respeito às estações só sabemos de uma trabalhadora que se apresentou para trabalhar". Para o sindicalista, este é um "sinal" do desagrado dos trabalhadores. "É essa a intenção, é dar um sinal ao Governo e à administração do metro de qual o sentimento dos trabalhadores", afirmou. "Para já estamos satisfeitos, sem dúvida nenhuma", sublinhou. A Lusa contactou também com o Metropolitano de Lisboa (ML), que remeteu declarações para mais tarde. Os trabalhadores do ML estão em greve entre as 06:30 e as 11:30 de hoje contra os cortes salariais impostos pelo Governo. O ML já fez saber que o serviço só será normalizado a partir das 12:00, acrescentando que "não foi fixada a prestação de serviços mínimos relativamente à circulação de comboios, pelo que não poderá garantir o serviço de transporte entre as 06:30 e as 11:30". As greves no setor dos transportes continuam na quarta-feira, com as paralisações parciais dos trabalhadores da Transtejo, da Carris e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP). Na quinta-feira é a vez de paralisarem as empresas do setor ferroviário (CP, CP Carga, REFER e EMEF) e os CTT também se juntam aos protestos.  Na sexta-feira, as empresas privadas associam-se a semana de luta, nomeadamente a Soflusa, a Rodoviária de Entre Douro e Minho e a Rodoviária da Beira Interior.  O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, já apelou ao "bom senso" e ao "sentido de responsabilidade de todos os intervenientes".

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cascais, A cidade da diversão

Situado a ocidente do estuário do Tejo, entre a Serra de Sintra e o Oceano Atlântico, o território ocupado pelo Concelho de Cascais é limitado a norte pelo Concelho de Sintra, a sul e a ocidente pelo Oceano e a oriente pelo Concelho de Oeiras. A ocupação humana na área que hoje constitui o Concelho de Cascais parece remontar ao Paleolítico Inferior, como o atestam os vestígios encontrados a norte de Talaíde, no Alto do Cabecinho (Tires) e a sul dos Moinhos do Cabreiro. Durante o Neolítico assiste-se ao estabelecimento dos primeiros povoados e à utilização de grutas naturais (como as do Poço Velho, em Cascais) e artificiais (como as de Alapraia ou São Pedro), para o culto dos mortos. Os corpos são, então, aí depositados juntamente com oferendas votivas, prática que se manterá para além do Calcolítico. Como testemunhos do período romano importa recordar as villae de Freiria (São Domingos de Rana) e de Casais Velhos (Charneca), assim como o conjunto de dez tanques descobertos na Rua Marques Leal Pancada, em Cascais, parte de um complexo fabril para a salga de peixe. O domínio romano também se faz sentir ao nível da toponímia (caso de Caparide, proveniente do latim capparis, que significa alcaparra) e através de algumas inscrições, maioritariamente funerárias. Na segunda metade do século XII Cascais é uma pequena aldeia de pescadores e lavradores. O topónimo Cascais parece, mesmo, derivar do plural de cascal (monte de cascas), o que se deve relacionar com a abundância de moluscos marinhos aí existentes. Ainda assim, o território que actualmente alberga o concelho é sobretudo habitado no interior, denunciando a hegemonia das actividades agrícolas e o receio dos ataques dos piratas mouros e normandos. Administrativamente dependente de Sintra, de cujo termo faz parte, Cascais, em consequência da privilegiada situação geográfica da sua baía, transformar-se-á num porto de pesca concorrido. Neste contexto, em 7 de Junho de 1364 os homens bons de Cascais obtêm de D. Pedro I a elevação da aldeia a vila que «houvesse por si jurisdição e juízes para fazer direito e justiça e os outros oficiais que fossem cumpridores para bom regimento deste lugar», comprometendo-se a pagar anualmente à Coroa duzentas libras de ouro, para além daquilo que já despendiam, o que parece atestar a riqueza da região, certamente proveniente do pescado.  O castelo deve ter sido construído depois desta data, visto que em 1370, ano em que se forma o termo de Cascais, D. Fernando pode doar o castelo e lugar de Cascais a Gomes Lourenço de Avelar, como senhorio, sucedendo-lhe, entre outros, o Dr. João das Regras e os Condes de Monsanto, depois Marqueses de Cascais. Entretanto, apesar da conquista e saque do castelo pelos castelhanos em 1373 e do bloqueio do porto em 1382 e 1384, assiste-se ao crescimento de Cascais no exterior das muralhas e à criação, ainda nos finais do século XIV, das paróquias de Santa Maria de Cascais, São Vicente de Alcabideche e São Domingos de Rana. O movimento da baía acresce no período inicial dos Descobrimentos e Expansão, ordenando D. João II, em 1488, a edificação de uma torre defensiva. É em Cascais que desembarca Nicolau Coelho, o primeiro capitão da armada de Vasco da Gama a chegar da Índia, no intuito de se deslocar até Sintra para informar o monarca da boa nova. Mais tarde, em 15 de Novembro de 1514, D. Manuel I concede o foral de vila a Cascais, o primeiro texto regulador da vida municipal, uma vez que persistia a utilização do foral de Sintra.  Já em 11 de Junho de 1551, por licença de D. João III, se institui a Santa Casa da Misericórdia de Cascais. Ainda que se tenha empenhado sobretudo no desenvolvimento do Concelho de Oeiras, Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e depois Marquês de Pombal, apresenta-se como um dos principais defensores da vinha e do vinho de Carcavelos, devendo-se-lhe, ainda, a concessão de benefícios para a edificação da Real Fábrica de Lanifícios de Cascais, em 1774. Todavia, aquando do terramoto de 1 de Novembro de 1755 a vila fora quase totalmente destruída, hecatombe a que se seguirá a ocupação durante a primeira invasão francesa (1807-08) e o período das lutas liberais, sabendo-se que durante o reinado miguelista a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz será utilizada como prisão dos seus opositores. A decadência da povoação acentua-se, ainda, com a extinção das ordens religiosas instaladas no concelho e a retirada do Regimento de Infantaria 19. Finalmente, sob a visão de Fausto de Figueiredo e do seu sócio, Augusto Carreira de Sousa, surge, em 1913, o projecto do Estoril enquanto centro vilegiaturista de ambições internacionais. O início da I Guerra Mundial implicará atrasos consideráveis na sua concretização, pelo que só em 16 de Janeiro de 1916 se procede à colocação da primeira pedra para a construção do casino. Segue-se um período de intensa construção nas zonas conquistadas ao pinhal, às terras de lavoura e às pedreiras, facilitada, desde 1940, pelo fácil acesso rodoviário proporcionado pela estrada marginal, junto ao mar. O concelho assume-se, então, como centro turístico de primeira ordem, recebendo durante e depois da II Guerra Mundial um elevadíssimo número de refugiados e exilados, de entre os quais importa destacar os Condes de Barcelona, o Rei Humberto II de Itália, Carol II da Roménia e inúmeras figuras do panorama desportivo e cultural. Ainda hoje Cascais continua a manter esta vocação de espaço de acolhimento, norteando a sua actividade turística e cultural pelos critérios de qualidade exigidos pelos seus frequentadores.

Não à privatização do SNS

O primeiro-ministro José Sócrates disse que os portugueses devem ter orgulho no Serviço Nacional de Saúde (SNS), sublinhando que não há qualquer intenção de o privatizar. José Sócrates aproveitou a inauguração do Hospital Pediátrico de Coimbra para defender a importância de um serviço de saúde público. «Vejo por aí muita gente que acha que a única resposta que sabe dar aos problemas é privatizar. Temos um problema? Privatizar. Lamento muito mas não há balas mágicas que possam resolver os problemas dos países e muito menos essa», considerou. O Chefe do Governo admitiu, por outro lado, que é necessário mais eficácia na gestão de recursos, mas rejeitou que seja «desleixado»: «Vejo ataques centrados na ideia de que o SNS é um serviço desleixado, despesista. Ou que custa de mais para o benefício que presta. Isso é apenas faltar à verdade.» seja «despesista», «desleixado nas suas eficiências ou um serviço que custa demais para o benefício que presta».

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Portugal sobe no "ranking" da UE

Entre os 27 países da União Europeia, Portugal foi o que mais cresceu em termos de inovação. Lideramos agora a lista dos países «moderadamente inovadores» e subimos uma posição na tabela geral, segundo revelou esta terça-feira a Comissão Europeia. O país ocupa agora a 15.ª posição na escala tendo em conta os dados do Innovation Union Scoreboard. A publicação anual mostra uma melhoria que resulta em concreto do Plano Tecnológico implementado em Portugal, traduziu-se numa taxa de crescimento superior à média europeia. Fomos mesmo dos que mais progrediram no espaço de cinco anos. O trabalho da Comissão Europeia destaca Portugal no indicador «Novos doutorados por mil habitantes entre 25 e 34 anos», com o terceiro valor mais alto do estudo. Há a assinalar ainda bons desempenhos nos indicadores «PMEs que inovaram no produto ou no processo» e «PMEs que introduziram inovação organizacional ou no marketing». Portugal apresenta-se ainda bem posicionado nos critérios que medem o crescimento de indicadores como a Despesa I&D nas empresas, a percentagem dos jovens com idades entre 20 e 24 anos com pelo menos o ensino secundário completo ou as PME inovadoras que colaboram com outras empresas. A despesa pública (governamental e do Ensino Superior) em I&D, as receitas de licença e patentes a partir do estrangeiro e a venda de inovações novas para o mercado e novas para as empresas são elementos onde Portugal também se destaca. Ao lado de Portugal estão países como Espanha, Polónia, Hungria, Grécia, República Checa ae Itália, entre outros, com números abaixo da média europeia. Dinamarca, Finlândia, Alemanha e Suécia são os quatro países que integram o grupo de «líderes de inovação» da União Europeia.  Na edição de 2009 do estudo, que então se chamava European Innovation Scoreboard, Portugal subiu também uma posição em relação ao ano anterior, ocupando a 16.ª posição. Comparando com a edição de 2007, o país subiu sete posições, estando agora à frente de países como a Itália, Espanha e Grécia e encabeçando a tabela de países «moderadamente inovadores». A metodologia do trabalho hoje apresentado considerou 25 indicadores distribuídos por oito dimensões de inovação agrupadas em três blocos, divisões desenhadas no sentido de acomodar a diversidade de modelos e processos de inovação que ocorrem em contextos nacionais diferentes. A publicação utiliza as mais recentes estatísticas do Eurostat e outros organismos internacionalmente reconhecidos como fontes de análise, e os dados dizem respeito ao desempenho real em 2007 (quatro indicadores), 2008 (10 indicadores) e 2009 (10 indicadores).

sábado, 29 de janeiro de 2011

"Prioridade é a Educação" - diz Sócrates

O primeiro-ministro afirmou, este sábado, que a educação é «o grande projecto» para Portugal. «Aqui está o grande projecto nacional. Esta época vai ficar marcada pela aposta na educação», disse José Sócrates na inauguração da remodelação da Escola Secundária de Sá da Miranda, na sequência do projecto de modernização de escolas secundárias em todo o país, que prevê a requalificação de 313 estabelecimentos, num investimento de 2,9 mil milhões de euros. Este sábado foram reinauguradas 21 escolas, o que perfaz um total de 75 unidades remodeladas até agora, o que levou o chefe do Governo a concluir que esta é a «aposta maior na educação de que há memória». Sócrates recordou, ainda, os números recentemente divulgados pela OCDE que colocam Portugal no domínio da educação ao nível dos países desenvolvidos. «Este é o caminho do futuro. Este é o grande projecto que mobiliza o País», acrescentou. No âmbito do projecto de modernização das escolas secundárias, o primeiro-ministro anunciou também a quarta fase, que integra mais 90 escolas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cavaco Silva vai receber 2 milhões de euros

O presidente reeleito, Cavaco Silva, vai receber dois milhões de euros de subvenção estatal, na sequência das eleições presidenciais, somando a maior fatia do orçamento do Estado destinado àquelas eleições.  Já Manuel Alegre, segundo avança o Jornal de Notícias, vai receber cerca de 800 mil euros, quando tinha previsto receber 1,35 milhões de euros. A diferença é justificada pelos menos de 20 por cento de votos conquistados. Francisco Lopes irá receber 424 mil euros, menos cem mil do que o esperado. Nobre recebe 620 mil euros, dado ter angariado 14 por cento dos votos, quando apenas previa receber 130 mil euros. Ao todo, o Estado gastou cerca de quatro milhões de euros em subsídios atribuídos aos candidatos. De fora ficam Defensor Moura e José Manuel Coelho que não tiveram votos suficientes para terem direito a subvenção estatal (cinco por cento).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cavaco Silva, O Presidente dos Portugueses

Numa altura em que faltam apenas contabilizar os votos em 11 consulados espalhados no estrangeiro, Aníbal Cavaco Silva obteve 52.94% dos votos, garantindo, assim, a reeleição, à primeira volta, para o cargo de Presidente da República, não obstante ter perdido mais de 500 mil votos face às eleições de 2006. Outro grande vencedor das eleições deste domingo foi a abstenção, que atingiu um valor recorde em eleições presidencias: 53,37%, o que quer dizer que cerca de 5,1 milhões dos 9.629.630 eleitores optaram por ficar em casa. Também os votos brancos (4,26%) e nulos (1,93%) foram surpreendentes, somando perto de 280 mil votos. O grande derrotado destas eleições foi, claramente, Manuel Alegre que, apesar do apoio do PS e do Bloco de Esquerda, não foi além dos 19,75%, perdendo quase 300 mil votos face a 2006. Em terceiro lugar, surge Fernando Nobre, que, sem apoios partidários, conseguiu 14,1% que correspondem a mais de 590 mil votos. A seguir, Francisco Lopes obteve 7,14%, correspondentes a pouco mais de 300 mil votos, menos 167 mil do que conseguira, há cinco anos, Jerónimo de Sousa. Surpreendente foi a votação de José Manuel Coelho, que garantiu quase 190 mil votos, que corresponde a 4,5% dos votos expressos. De realçar que, na Madeira, Coelho foi o segundo candidato mais votado e conseguiu mesmo vencer no Funchal. Finalmente, surge Defensor Moura, com apenas 1,57%, que corresponde a pouco mais de 66 mil votos. Falta apurar o resultado em 11 dos 71 consulados e a repetição na próxima terça-feira nas freguesias que foram alvo de boicote, Vila Nova de Monsarros, Muro e Serpins.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eleições Presidênciais em Portugal 2011

As eleições presidenciais em Portugal, marcadas para este Domingo, colocam frente a frente duas figuras emblemáticas da política nacional: Cavaco Silva, atual presidente apoiado pela direita, PSD e CDS-PP, e Manuel Alegre, candidato apoiado pelo Partido Socialista e Bloco de Esquerda. Na corrida presidencial participam ainda o candidato pela CDU, Francisco Lopes, José Manuel Coelho, candidato pelo PND-M, e os candidatos independentes Fernando Nobre (presidente da ONG Assistência Médica Internacional, AMI) e Defensor Moura. No sistema português, a figura do Presidente da República está imbuída de uma forte componente simbólica, cabe-lhe o direito de dissolver o parlamento, embora não tenha competências executivas. O presidente é ainda o Comandante Supremo das Forças Armadas, preside ao Conselho de Estado e tem poder de veto sobre várias matérias. A fim de se evitar uma segunda volta, o candidato vencedor terá que recolher mais de 50% das preferências de voto. As sondagens sugerem que a vantagem está do lado de Cavaco Silva, 71 anos de idade, economista de formação e com uma longa carreira política, incluindo duas maiorias absolutas consecutivas no Parlamento, em 1985 e 1991. Em 1996 candidatou-se à presidência mas perdeu frente ao candidato socialista, Jorge Sampaio. Durante os dez anos seguintes dedicou-se à vida académica e em 2006 reapareceu na cena política como candidato independente vencendo logo à primeira volta. Foi nesta altura que Cavaco Silva iniciou a sua cooperação estratégica com o Executivo liderado pelo socialista José Sócrates. As legislativas de 2009 marcam um ponto baixo nas relações entre a Presidência e o executivo. A re-eleição de José Sócrates, agora sem maioria absoluta, obrigou ao estreitar das relações com a Presidência e oposição. Enquanto Presidente, Cavaco Silva sublinhou sempre o seu papel moderador entre as forças políticas. Longe de assumir a presidência como um cargo cerimonial, Cavaco Silva recorreu mais de uma dezena de vezes ao poder de veto. Áreas como a pluralidade da comunicação social, família e o estatuto político-administrativo dos Açores são apenas alguns exemplos. No centro do debate em torno destas eleições está a crise económica e financeira que o país atravessa e que poderá levar Portugal a recorrer aos fundos europeus. Para José Sócrates, o desafio é reduzir a dívida pública de 7,3% em 2010 para 4,6 em 2011.

sábado, 22 de janeiro de 2011

6º Candidato - José Manuel Coelho

José Manuel da Mata Vieira Coelho nasceu em Gaula, Santa Cruz na Ilha da Madeira a 22 de Julho de 1952 e é um político e deputado pelo PND à Assembleia Regional da Madeira. Foi o candidato surpresa às Presidência da república nas presidenciais de 2011. José Manuel Coelho apesar de ter sido militante do PCP até 1999, e de ainda se considerar comunista, decidiu integrar as listas do PND para as eleições da Região Autónoma da Madeira a 6 de Maio de 2007. Para surpresa geral, o PND consegue eleger um deputado, Baltasar Aguiar. Durante a visita à Madeira do Presidente da República, Cavaco Silva, o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim chamou aos deputados da oposição da Assembleia Legislativa da Madeira de "bando de loucos" e ao deputado do PND de "fascista". Perante estas palavra o deputado do PND decidiu suspender o seu mandato e assim a 5 de Maio de 2008, José Manuel Coelho tomou o seu lugar. Desde aí o deputado da Nova Democracia tem-se tornado o deputado com mais visibilidade a nível nacional. Desde o início do actual regime autonómico nunca houve um deputado que usasse a mesma arma que Jardim, precisamente o populismo. José Manuel Coelho já foi uma vez julgado em tribunal pelo crime de difamação do ex-autarca de Santa Cruz e agora deputado do PSD-M, Savino Correia, por esse crime cumpriu trabalho comunitário. Com os seus discursos politicamente incorrectos tem obrigado o PSD-M a tomar medidas ilegais na Assembleia Legislativa Regional para o fazer calar. Tem levado várias vezes um relógio de parede ao pescoço para protestar contra o alteração do Regimento, chegando a propor uma estátua para Alberto João Jardim. O ponto mais polémico do seu mandato sucedeu em 5 de Novembro de 2008, quando, como forma de protesto contra o facto do parlamento regional nunca ter comemorado o 25 de Abril, apresentou ao plenário uma bandeira nazi, que ofereceu ao líder parlamentar Jaime Ramos. A bancada parlamentar do PSD, como forma de protesto, votou a suspensão do seu mandato. No dia seguinte, 6 de Novembro 2008, Coelho seria impedido pelos seguranças privados da Assembleia Legislativa de entrar na Assembleia. Estes acontecimentos insólitos fizeram com que tivesse uma enorme visibilidade no país inteiro, sendo abertura de todos os telejornais. Perante a situação vivida à entrada da ALRAM, o deputados da Assembleia da República interromperam a discussão do Orçamento de Estado 2009 para discutir a democracia na Madeira. Devido à inconstitucionalidade do acto, Coelho regressaria depois ao parlamento regional. Em 30 de Dezembro de 2010, apresentou a sua candidatura à Presidência da República, com o apoio do PND. Durante a campanha utilizou os tempos de antena para chamar a atenção da opinião pública para a repressão política na Madeira, o caciquismo do poder local em geral, e até para as circunstâncias comprometedoras da aquisição pelo PR Cavaco Silva da sua casa de férias no Algarve.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

5º Candidato - Defensor Moura

Defensor Oliveira Moura nasceu em Viana do Castelo a 2 de Setembro de 1945 é um médico e político português. Foi Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e é um dos candidatos independentes às eleições presidenciais em Portugal em 2011.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

4º Candidato - Fernando Nobre

Fernando José de La Vieter Ribeiro Nobre nasceu em Luanda, Angola em 1951e é um médico português. Viveu em Angola até 1964, e na República Democrática do Congo, até 1967. Nesse ano mudou-se para a Bélgica, onde se licenciou e doutorou em Medicina, na Universidade Livre de Bruxelas, onde foi assistente das disciplinas de Anatomia e Embriologia. Exerceu também funções no Serviço de Cirurgia Geral e Urologia do Hospital Universitário de Bruxelas. Depois de ter sido administrador dos Médicos Sem Fronteiras, na Bélgica, veio a fundar a Assistência Médica Internacional. Através dessa organização não-governamental, de que é presidente, participou como cirurgião em mais de duzentas e cinquenta missões de estudo, coordenação e assistência humanitária em mais de setenta países de todos os continentes. Dentro da sua actividade social integra o Conselho Geral da Universidade de Lisboa, é presidente da Assembleia-Geral do Instituto da Democracia Portuguesa, é patrono da Fundação Burgher Portugal, no Sri Lanka, da APARECE - Instituição de Apoio a Adolescentes em Risco e da Fundação As Crianças são o nosso Futuro, na Ucrânia, vogal do Conselho Fiscal do CAVITOP - Centro de Apoio a Vítimas de Tortura, membro da da Sociedade de Geografia de Lisboa e da Comissão de Honra de Homenagem a João XXI. Em 2010 apresentou-se como candidato à Presidência da República, para as eleições de 2011. Anteriormente já tinha participado numa convenção do PSD (2002), foi membro da Comissão de Honra e da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência da República (2006), mandatário nacional do Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 2009 e membro da Comissão de Honra da candidatura de António Capucho ao Município de Cascais (2009).

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

3º Candidato - Francisco Lopes

Francisco José de Almeida Lopes nasceu em Vinhó, concelho de Gouveia a 29 de Agosto de 1955 e é um electricista e político português. Militante comunista desde 1974, frequentou a Escola Industrial Marquês de Pombal e o Instituto Industrial de Lisboa (actual Instituto Superior de Engenharia), onde participou no movimento estudantil de contestação à ditadura. Em 1973 participou no III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, e na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional, de Outubro desse ano. Militou também na União dos Estudantes Comunistas, a jota do PCP. Empregado na Applied Magnetics, foi membro da respectiva Comissão de Trabalhadores, colaborando com o Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa. Foi designado membro do Comité Central do PCP em 1979, chegando à Comissão Política e ao Secretariado em 1990. Foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Círculo de Setúbal, em 2005. É candidato às eleições presidenciais portuguesas de 2011, com o apoio do PCP e do PEV e um slogan que classifica a sua candidatura como «patriótica, de ruptura e de esquerda».

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

2º Candidato - Manuel Alegre

Manuel Alegre de Melo Duarte  nasceu em Águeda a 12 de Maio de 1936 e é um escritor e político português. Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, de onde sai, pouco depois, para a Ilha de São Miguel. Aí desencadeia o movimento de Juntas de Acção Patriótica de Estudantes, constituídas por militares e civis. Além disso chega a traçar, com Melo Antunes e outros, um plano para tomar conta da ilha, que não se concretiza. Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE e condenado a seis meses de reclusão na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, acusado de tentativa de revolta militar contra à Guerra do Ultramar. Na cadeia conhece escritores angolanos como Luandino Vieira, António Jacinto e António Cardoso. Regressa a Portugal em 1964. A ameaça de nova detenção e de julgamento pelo Tribunal Militar, por suspeita de traição, leva-o a passar à clandestinidade e a partir para o exílio, tendo sido auxiliado pelo poeta João José Cochofel, que o esconde no norte do país. Chegado a Paris em Julho de 1964, participa na Terceira Conferência e é eleito para a Direcção da Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida por Humberto Delgado. Isto dar-lhe-á a possibilidade de depor perante as Nações Unidas, como representante dessa organização, sobre a sua experiência em Angola, e contactar com os líderes dos movimentos africanos de libertação, como Agostinho Neto, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade e Aquino de Bragança. Em 1964 parte para o exílio, em Argel, onde é locutor da emissora de rádio A Voz da Liberdade. Nessa emissora difunde conteúdos destinados a lutar contra o Salazarismo, declarando apoio aos movimentos de guerrilha do Ultramar, que lutavam contra as Forças Armadas de Portugal, convertendo num símbolo de resistência e liberdade. Entretanto os seus dois primeiros livros, Praça da Canção (1965) e O Canto e as Armas (1967), são apreendidos pela censura, mas cópias manuscritas ou dactilografadas circulam de mão em mão, clandestinamente. Poemas seus, cantados, entre outros, por Amália Rodrigues, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire e Luis Cília tornam-se emblemáticos da luta pela liberdade. Em 1968 entra em ruptura com o Partido Comunista Português, em consequência dos acontecimentos da Primavera de Praga e da invasão das forças do Pacto de Varsóvia naquele país. Além da actividade política, saliente-se o seu proeminente labor literário, quer como poeta, quer como ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, entre muitos outros. Reconhecido além fronteiras, é o único autor português incluído na antologia Cent poemes sur l'exil, editada pela Liga dos Direitos do Homem, em França (1993). Em Abril de 2010, a Universidade de Pádua, em Itália, inaugurou a Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas. Pelo conjunto da sua obra recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1999) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998). É sócio-correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, eleito em 2005. É candidato a Presidente da República nas eleições de 2011 e é apoiado pelo Partido Socialista, Bloco de Esquerda, PCTP-MRPP e o Partido Democrático do Atlântico.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

1º Candidato - Aníbal Cavaco Silva

Aníbal António Cavaco Silva nasceu em Boliqueime, Loulé a 15 de Julho de 1939 é um economista e político português e, desde 2006, o décimo nono Presidente da República Portuguesa. Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano. No dia 20 de Outubro de 2005, numa declaração pública no CCB, apresenta-se oficialmente como candidato à Presidência da República. Já haviam sido publicadas várias sondagens de opinião que apontavam Cavaco Silva em primeiro lugar. Contra Jerónimo de Sousa, Mário Soares, Francisco Louçã, Garcia Pereira e Manuel Alegre, conseguirá a eleição à primeira volta (com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na Democracia portuguesa, a eleição de um Presidente oriundo do centro-direita. A 9 de Março de 2006 toma posse como 18º Presidente da Repúbica Portuguesa.Tomou posse, jurando a Constituição, na Assembleia da República, em 9 de Março de 2006, numa cerimónia a que assistiram os ex-Presidentes Ramalho Eanes e Mário Soares, os Príncipe das Astúrias, o antigo Presidente dos Estados Unidos, George Bush, o Presidente de Timor-Leste, Xanana Gusmão, entre outras personalidades nacionais e estrangeiras. De salientar que regista para Portugal um facto inédito, de ser o primeiro Presidente da República, desde 1986, fora da área da esquerda socialista. Durante todo o seu mandato realizou viagens a vária Comunidades Portuguesas no Mundo
, à Espanha, Índia, Brasil, Vaticano e convidou a Sua Santidade Papa Bento XVI a visitar Portugal em Maio. É apoiado pelo Partido Social Democrata, Partido Popular e Movimento Esperança Portugal.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Presidências de Portugal 2011

Estamos a cerca de uma semana para os Portugueses serem chamados às urnas para escolher o seu Presidente da República por mais 5 anos. Daqui em diante, a campanha irá ser mais competitiva de forma que os seis candidatos possam ganhar mais uns votos. Os candidatos irão ser apresentados neste blog, Portugal Politics, de forma que possam escolher o melhor Presidente para Portugal e para os Portugueses.
Os canditados apresentados serão: Aníbal Cavaco Silva (actual Presidente da República), Manuel Alegre, Francisco Lopes, Fernando Nobre, Defensor Moura e José Manuel Coelho.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

"Portugal não vai pedir nenhuma ajuda" diz José Sócrates

"O Governo português não vai pedir nenhuma assistência financeira pela simples razão de que não é necessária. Portugal tem condições de se financiar no mercado", assegurou José Sócrates, rejeitando os rumores que dão conta de uma cada vez mais iminente intervenção do Fundo de Estabilização Financeira da União Europeia e do FMI. Na apresentação dos dados preliminares da execução orçamental do ano passado, o chefe do Executivo sublinhou ainda que "Portugal tem condições para se continuar a financiar no mercado" e lembrou que "todas as expressões, especulações e declarações" sobre um eventual resgate financeiro "não ajudam o País". "É uma especulação que só agrava as condições de mercado". Mais duro nas palavras e no tom, José Sócrates lançou ainda um pedido aos líderes partidários e aos vários agentes políticos que se têm pronunciado sobre uma intervenção do FMI. "Este é o momento para que as lideranças partidárias, en vez de andarem a especular sobre FMI e crises políticas, se porem ao lado dos interesses do País." Na edição desta terça-feira, o jornal 'Público' avança que o comité económico e financeiro europeu, cuja responsabilidade passa por preparar as reuniões dos ministros das Finanças pertencentes à Zona Euro, estará já a preparar o recurso de Portugal ao fundo de estabilização e ao FMI, apesar de muitos dirigentes eurpeus recusarem qualquer pressão nesse sentido. O primeiro-ministro mostrou-se também confiante em relação à primeira emissão de longo prazo, com um valor previsto entre os 750 e os 1500 milhões de euros, prevista para esta quarta-feira.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Évora, Capital Alentejana

Évora e sua região circundante tem uma rica história que recua a mais de dois milênios, como demonstrado por monumentos megalíticos próximos como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. Alguns povoados neolíticos desenvolveram-se na região, o mais próximo localizado no Alto de São Bento. Outro povoado deste tipo é o chamado Castelo de Giraldo, habitado continuamente desde o 3o milênio até o primeiro milênio antes de Cristo e de esporádica ocupação na época medieval. Escavações arqueológicas, porém, não demonstraram até agora se a área da actual cidade era habitada antes da chegada dos romanos. Segundo uma lenda popularizada pelo humanista e escritor eborense André de Resende (1500-1573), Évora teria sido sede das tropas do general romano Sertório, que junto com os lusitanos teria enfrentado o poder de Roma. O que é sabido com certeza é que Évora foi elevada à categoria de municipium sob o nome de Ebora Liberalitas Julia, em homenagem a Júlio César. Na época do Imperador Augusto (63 a.C. - 14 d.C.), Évora foi integrada à Província da Lusitânia e beneficiada com uma série de transformações urbanísticas, das quais o Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos. Na freguesia da Tourega, os restos bem-preservados de uma villa romana mostram que ao redor da cidade existiam estabelecimentos rurais mantidos pela classe senhorial. No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje. O período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade. Na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor económico e político, graças a sua localização privilegiada. As muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana. A tomada de Évora aos mouros deu-se em 1165 pela acção do cavaleiro Geraldo Sem Pavor, responsável pela reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. D. Afonso Henriques concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis). Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos. Além da Sé, na zona do antigo forum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos. A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio. A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade. O século XVI corresponde ao auge de Évora no cenário nacional, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e especialmente durante os reinos de D. Manuel e D. João III, Évora foi favorecida pelos reis portugueses, que passavam longas estadias na urbe. Famílias nobres (Vimioso, Codovil, Gama, Cadaval e outras) instalaram-se na cidade e ergueram palácios. D. Manuel concedeu-lhe um novo foral em 1501 e construiu seus paços reais em Évora, em uma mistura de estilos entre o mudéjar, o manuelino e o renascentista. D. João III ordenou a construção da Igreja da Graça, belo templo renascentista onde planeou ser sepultado, e durante seu reinado foi construído o Aqueduto da Água de Prata por Francisco de Arruda. Nessa época viveram na cidade artistas como o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei Carlos, Francisco Henriques, Gregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterenne e eruditos e pensadores como Francisco de Holanda e André de Resende. Em 1540 a diocese de Évora foi elevada à categoria de arquidiocese e o primeiro arcebispo da cidade, o Cardeal Infante D.Henrique, fundou a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus) em 1550. Um rude golpe para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 (que só seria restaurada cerca de dois séculos depois), na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal. Nos séculos XVII e XVIII muito edifícios importantes foram reformados ou construídos de raiz em estilo maneirista ("chão"). No património da cidade destaca-se a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice, e os muitos altares e painéis de azulejos que cobrem os interiores das igrejas e da Universidade. No século XIX, Évora passou por muitas transformações urbanísticas, algumas de discutível qualidade. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e em seu lugar foi levantado o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório. O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foi construído um novo quarteirão habitacional e um mercado. No lugar do Convento de S. Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende (c. 1892). As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na seua preservação. Évora é testemunho de diversos estilos e correntes estéticas, sendo ao longo do tempo dotada de obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Comum da Humanidade.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Portugal poderá ter em 2011 a terceira pior recessão do mundo

A previsão da Economist Inteligence Unit (uma empresa do mesmo grupo da revista que se dedica à investigação) para Portugal é apenas menos má do que a de Porto Rico e da Grécia, para os quais prevê contracções do produto interno bruto (PIB) de respectivamente mais de quatro por cento e de 3,6 por cento para a Grécia. As previsões da Comissão Europeia para 2011, conhecidas no final de Novembro, apontam para um recuo de um por cento do PIB nacional, enquanto as do FMI apostam numa contracção de 1,5 por cento. A consultora Ernst & Young aposta por seu lado num recuo de 0,7 por cento. Os países com problemas da periferia da zona euro, que a revista agrupa pela sigla de PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) estão todos na lista dos dez com pior desempenho do PIB, mas enquanto a Grécia, Portugal e Irlanda (-0,9) deverão viver um ano de retrocesso do produto, a Itália e a Espanha deverão ter crescimentos de respectivamente cerca de meio ponto percentual e 0,7 por cento. Na lista dos piores desempenhos da revista, apenas seis países deverão ter recessão, o que significa que as suas economias deverão viver em 2011 uma situação muito particular, num ambiente de crescimento generalizado por todo o mundo. Na lista das dez economias que mais devem crescer continuam e China e a Índia, com taxas de 8,9 e 8,6 por cento, respectivamente, no sexto e sétimo lugares de um grupo onde não consta nenhum país desenvolvido. O Brasil e Angola, países lusófonos cujas economias têm apresentado fortes crescimentos, não estão nesta lista, mas Timor-Leste aparece na nona posição, com uma previsão de crescimento de sete a oito por cento em 2011. No primeiro lugar, o Qatar, com uma previsão de quase 16 por cento, seguido do Gana e da Mongólia

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dilma Rousseff, Presidente do Brasil

Com esta frase, proferida ontem no Congresso Nacional logo após ter sido investida no cargo de chefe de Estado do Brasil, Dilma Rousseff, de 63 anos, deu uma clara indicação do rumo que pretende seguir no seu governo, e reforçou: "Sob a liderança dele, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da história, e a minha missão é consolidar essa passagem e avançar no caminho de uma nação das mais geradoras de oportunidades." Dilma repetiu a promessa, feita na campanha e no dia da eleição, de ter como sua principal meta erradicar a pobreza extrema no Brasil, criar avanços em áreas críticas como a saúde e a segurança. Não esqueceu também, e realçou-o em vários momentos do discurso, o facto de ser a primeira mulher presidente e enalteceu as mulheres. "Será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher. Sinto imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico dessa decisão", declarou Dilma, acrescentando: "O meu compromisso é honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos." A festa de investidura ficou marcada pela chuva, que caiu na capital federal e que impediu Dilma de desfilar em carro aberto, obrigando-a a seguir da Catedral de Brasília até ao Congresso num Rolls-Royce fechado. Divorciada, foi acompanhada pela filha, Paula Rousseff. Já como presidente, e agora em carro aberto, Dilma foi para o Palácio do Planalto, sede da presidência, onde Lula a esperava e lhe passou a faixa presidencial. Depois de falar para as pessoas que se aglomeravam na Praça dos Três Poderes, a presidente ofereceu no Palácio do Itamaraty (Negócios Estrangeiros) uma recepção a 2500 convidados brasileiros e dignitários de 47 países, entre os quais José Sócrates. O primeiro--ministro português será um dos primeiros líderes estrangeiros a ser recebido pela presidente, em audiência privada hoje em Brasília.

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